Eu preferiria conviver apenas com pessoas equilibradas, ditas normais, ou pelo menos aquelas que assim se portam no dia-a-dia. Então ao chegar a tal conclusão imagino como seria perfeito, segundos depois me pego absolutamente cansada de tamanha monotonia: tudo igual sempre igual nada especial, nada estranho, nada anormal, nada absolutamente normal que é o não ser nunca igual. E assim sinto falta do desequilíbrio que equilibra a vida, das aberrações que me tornam um ser social, que me levam a falar e ouvir horas a fio. Penso ainda que a mim mesma excluí das pessoas com quem gostaria de conviver, e como seria conviver eu sem mim?
Deixando de lado a absurdo da questão, prefiro ser assim normal e continuar pensando o irracional e convivendo com o que de fato é normal.
É simples, é belo, é cômico, é absurdo, é insensato é vivo, é vida. Vida cheia de vida é assim que existe graça em viver, que vale a pena cada amanhecer, mesmo o triste, chuvoso, nublado, raivoso.
Seres alienados ao cotidiano e trivial, perdem a beleza que há em um dia convencional, cercado de pessoas estranhas, desequilibradas, risonhas, tristes, normais.
Viver a vida de graça com graça, a vida que é uma graça. Tumultuada, estranha às vezes, e indigesta também, faz parte, afinal como saberia o que é bom viver se nunca tivesse vivido algo ruim para comparar e preferir?
É preciso viver aqui e ali sem esperar passar para depois curtir e aproveitar, é preciso viver cada momento venha ele como vier, é assim que é a vida e provavelmente por isso mesmo é tão divertida.
Deixando de lado a absurdo da questão, prefiro ser assim normal e continuar pensando o irracional e convivendo com o que de fato é normal.
É simples, é belo, é cômico, é absurdo, é insensato é vivo, é vida. Vida cheia de vida é assim que existe graça em viver, que vale a pena cada amanhecer, mesmo o triste, chuvoso, nublado, raivoso.
Seres alienados ao cotidiano e trivial, perdem a beleza que há em um dia convencional, cercado de pessoas estranhas, desequilibradas, risonhas, tristes, normais.
Viver a vida de graça com graça, a vida que é uma graça. Tumultuada, estranha às vezes, e indigesta também, faz parte, afinal como saberia o que é bom viver se nunca tivesse vivido algo ruim para comparar e preferir?
É preciso viver aqui e ali sem esperar passar para depois curtir e aproveitar, é preciso viver cada momento venha ele como vier, é assim que é a vida e provavelmente por isso mesmo é tão divertida.
Saber viver é aprender conviver, não é entender mas aceitar que as pessoas são como são e que o que eu sou também incomoda, irrita ou alegra outro alguém.